A nota enviada anteriormente tinha uma incorreção na atribuição da fonte. O correto é Associated Press e não Dow Jones como constava. Segue a nota corrigida:
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fará um anúncio à nação na segunda-feira à noite sobre sua estratégia para a guerra no Afeganistão, disse a Casa Branca neste domingo. Na sexta-feira, Trump se reuniu com os principais assessores de Segurança Nacional do governo em Camp David, tentando formular uma estratégia para o Afeganistão, após 16 anos de guerra no país. No sábado, o presidente postou no Tweeter que tinha tomado uma decisão sobre o assunto. O secretário de Defesa dos EUA, Jim Mattis, em viagem ao Afeganistão neste domingo, confirmou a formulação de uma nova estratégia, mas disse que não daria detalhes antes do anúncio de Trump. Disse apenas estar satisfeito com a forma como o processo foi conduzido.
O principal comandante militar dos Estados Unidos no Afeganistão, general John Nicholson, sinalizou neste domingo que os militares esperam a continuidade da missão norte-americana no país. Em cerimônia para marcar o lançamento do novo grupo de operações especiais do exército do Afeganistão, Nicholson disse que os militares dos EUA vão continuar apoiando os afegãos.
A declaração de Nicholson sugere que o Pentágono conseguiu convencer o governo norte-americano de que os militares do país devem se manter no conflito para reduzir a ameaça de ataques terroristas nos EUA. O Pentágono aguarda um anúncio final de Trump sobre uma proposta de envio de mais quase 4 mil soldados ao Afeganistão. Esses soldados iriam ajudar no treinamento das forças afegãs e reforçar as operações contra o Taleban e um grupo filiado ao Estado Islâmico que tenta ganhar espaço no país.
A administração de Trump vem discutindo há meses como formular uma nova estratégia para a guerra no Afeganistão, já que, 16 anos após os atentados de 11 de setembro, o conflito ainda continua em um impasse. O governo afegão controla apenas metade do país e é prejudicado por corrupção e conflitos internos. O Estado Islâmico teve grandes perdas mas continua planejando grandes ataques, e insurgentes do Taleban ainda encontram abrigo seguro no Paquistão. Além disso, Rússia, Irã e outros países vêm tentando influenciar cada vez mais os acontecimentos na região.
Comandantes militares afegãos já deixaram claro que desejam e esperam a continuidade do apoio militar norte-americano no Afeganistão.