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Estado de Minas

Executivo farmacêutico dos EUA é condenado por fraude


postado em 04/08/2017 17:40

Um júri de Nova York condenou nesta sexta-feira Martin Shkreli, um ex-gerente de fundos de cobertura (hedge fund) e executivo farmacêutico já considerado "o homem mais odiado dos Estados Unidos", por somente três acusações de um total de oito.

O empresário de 34 anos, conhecido por provocar a multiplicação do preço do medicamento para aids e malária Daraprim, que passou de 13,5 para 750 dólares o comprimido de um dia para o outro em 2015, foi considerado culpado de três acusações ao fim de um julgamento que durou praticamente um mês.

O júri de 12 membros o declarou culpado pelas acusações de fraude acionária e conspiração para cometê-la no quinto dia de deliberações em uma corte federal do Brooklyn, Nova York.

A jornalistas fora da corte, Shkreli, que foi liberado sob fiança, disse que estava "encantado" com o veredicto.

"Fomos absolvidos das acusações mais importantes neste caso e estou encantado de informar isso", afirmou, agradecendo Ben Brafman, "o melhor advogado do planeta".

A Procuradoria acusava Shkreli de roubar 11 milhões de dólares em ações de sua primeira companhia farmacêutica Retrophin para pagar investidores que haviam perdido dinheiro em seus dois fundos de cobertura.

O ex-agente poderia ser condenado a 20 anos de prisão caso fosse declarado culpado pelas oito acusações.

Nesta sexta-feira, sua equipe de advogados, liderados pelo célebre defensor Ben Brafman -que representou, entre outros, o ex-diretor do FMI Dominique Strauss Kahn-, disse que tem a esperança de que seu cliente consiga evitar a prisão.

Os promotores governo disseram que as provas como contra Shkreli eram "avassaladoras" e que ele contou "uma mentira atrás da outra" a investidores durante anos, ao gerenciar um esquema pirâmide através de várias companhias.

Shkreli se negou a testemunhar em seu julgamento. Seu advogado o apresentou como um gênio com problemas que havia acampado em seu escritório em um saco de dormir durante dois anos para construir sozinho uma empresa farmacêutica de sucesso e para poder pagar o que devia a investidores endinheirados.

O executivo foi acusado de fraude acionária, conspiração para cometer fraude acionária e conspiração para cometer fraude bancária por orquestrar três esquemas inter-relacionados para enganar investidores e apropriar-se de ativos de maneira indevida.


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