O presidente americano, Donald Trump, advertiu os republicanos, nesta segunda-feira, de que era "a última oportunidade" de passar a reforma do sistema de saúde, enquanto os senadores se preparam para decidir na terça-feira sobre a abertura ou não dos debates em uma votação cujo resultado é incerto.

"Os republicanos têm uma última oportunidade de fazer o certo em derrogar e substituir , depois de anos falando e fazendo campanha sobre isso", tuitou nesta segunda-feira Trump, que fez desta reforma uma das principais promessas de sua campanha presidencial.

Mas a matemática do Senado é implacável. Dos 52 membros da maioria republicana, três declararam na semana passada que irão votar "não" à moção para continuar, o que abre um debate na legislação já que nenhum texto pode ser analisado sem um primeiro voto que autorize a abertura das discussões.

Como os 48 democratas da oposição também votarão pelo "não", os republicanos apenas podem permitir que dois mudem de lado. O vice-presidente, segundo a Constituição, pode dar o voto 51 em caso de empate 50-50.

Uma vez que o texto esteja na agenda, os senadores poderão fazer as emendas e reescrever toda a lei para "substituir" a reforma da saúde de Barack Obama, mas os republicanos moderados tampouco confiam que os chefes de grupo que se negam, neste ponto, permitam que comecem os debates.