Países latino-americanos condenam mortes em protestos na Venezuela

AFP

Nove países latino-americanos lamentaram nesta quinta-feira "a perda de mais vidas" nos protestos na Venezuela contra o governo do presidente Nicolás Maduro e pediram garantias para os direitos fundamentais e a paz social.

Na segunda declaração na mesma linha emitida esta semana, os governos de Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, México, Paraguai, Peru e Uruguai condenaram "energicamente a violência desencadeada na Venezuela" e lamentaram "a perda de mais vidas".

Segundo a declaração do grupo, emitida pela chancelaria chilena, "é urgente que as autoridades venezuelanas adotem medidas para assegurar os direitos fundamentais e preservar a paz social".

Os nove países solicitam ainda ao governo venezuelano que "retome o caminho da institucionalidade democrática" e "fixe as datas para o cumprimento do cronograma eleitoral, liberte os presos políticos e garanta a separação dos poderes constitucionais".

Milhares de opositores venezuelanos voltaram às ruas nesta quinta-feira, em Caracas, para exigir a saída de Maduro, em mais um protesto dispersado pela tropa de choque com bombas de gás lacrimogêneo, na terceira semana de manifestações violentas que já deixaram oito mortos.

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