Segundo um relatório divulgado pelo grupo no sábado, os recursos financeiros do auto-proclamado califado caíram substancialmente desde meados de 2014, quando militantes capturaram bancos, poços de petróleo e armazéns inteiros com armas.
De acordo com estimativas do grupo, as receitas recuaram de até US$ 1,9 bilhão em 204 para cerca de US$ 870 milhões em 2016.
"Um dos erros feitos no passado foi tratar o Estado Islâmico puramente como uma organização terrorista.
Isto, no entanto, não significa que o grupo ficou menos perigoso.
"Sabemos que os ataques em Paris, Bruxelas e Berlim não foram caros", afirmou Neumann.
A maioria dos ataques recentes na Europa foram financiados pelos próprios agentes que os executaram, acrescentou, sem pouco acréscimo de dinheiro por parte das lideranças na Síria e no Iraque.
Entre as principais fontes de recursos do grupo, estão a cobrança de impostos, petróleo, pedidos de resgate, saques e outros tipos de extorsão. Todos eles, segundo Neumann, são dependentes da captura de novos territórios para serem sustentáveis.
No entanto, de acordo com dados da coalizão global contra o Estado Islâmico, os extremistas perderam 62% do território que controlava no Iraque no auge de sua força, em 2014, bem como 30% de sua fronteira na Síria.
"O modelo de negócio também precisa expandir constantemente. Era essencialmente um esquema de pirâmide", resumiu. Fonte: Associated Press..