As possibilidades de encontrar sobreviventes no hotel soterrado por uma avalanche no centro da Itália diminuíam nesta sexta-feira, embora os socorristas tenham trabalhado sem descanso a noite inteira.
Desde a manhã de quinta-feira, dois corpos foram retirados dos escombros e ao menos outro foi localizado no local da tragédia, em Farindola, nos Abruzos.
A busca, no entanto, avançava lentamente, por medo de provocar outros desabamentos que possam soterrar ainda mais possíveis sobreviventes.
Segundo as estimativas, entre 25 e 30 pessoas - entre clientes, funcionários e talvez algum visitante -, seguem desaparecidas, incluindo várias crianças.
Os corpos das vítimas foram transportados ao necrotério do hospital de Pescara, na costa, onde o Ministério Público abriu uma investigação judicial por homicídio culposo.
Segundo os meios de comunicação italianos, trata-se de entender por que muitos clientes que queriam voltar para casa na quarta-feira após a série de tremores da manhã precisaram esperar em vão a chegada do limpa-neve para desbloquear a estrada.
A investigação também quer esclarecer as afirmações das testemunhas das vítimas, que afirmam que as autoridades levaram muito tempo para acreditar quando telefonaram para alertá-las na quarta-feira às 17h40 (14h40 de Brasília), o que as equipes de resgate desmentem.
Devido ao bloqueio da estrada, com mais de um metro de neve, os primeiros socorristas chegaram esquiando durante a noite.
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