'Dezenas' de combatentes do EI morreram em ataque dos EUA na Líbia

AFP

Um ataque aéreo americano contra dois campos do grupo extremista Estado Islâmico na Líbia deixou "várias dezenas" de combatentes mortos, informou nesta quinta-feira um funcionário americano de defesa.

Segundo a fonte, estes combatentes armados haviam sido identificados como alvos antes do ataque, que não deixou vítimas civis.

"Os combatentes foram visto portando armas, usando roupa de combate e transportando morteiros", afirmou a fonte.

Os campos atacados estão situados 45 km a sudoete da cidade de Sirte (norte).

O ataque - lançado por bombardeiros furtivos de longo alcance B2 - foi realizado em cooperação com o governo de unidade nacional líbio e autorizado diretamente pelo presidente Barack Obama, afirmou a fonte, que não quis ser identificada.

O porta-voz do Pentágono, Peter Cook, disse que esses alvos incluíam combatentes que fugiram de Sirte, libertada no ano passado.

"Eles representavam uma ameaça para a segurança na Líbia, para a região e para os interesses dos Estados Unidos", afirmou Cook em um comunicado, destacando que os bombadeios foram bem-sucedidos.

A Líbia está mergulhada no caos desde a queda do regime de Muamar Khadafi, em 2011, provocada por uma coalizão internacional.

O governo de Unidades Nacional de Trípoli é apoiado pela ONU, os países ocidentais e alguns da África, mas não é aceito pelas autoridades do leste do país, lideradas pelo marechal Khalifa Haftar, que se aproximou recentemente da Rússia.

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