A decisão da Conmebol de declarar a Chapecoense campeã da Copa Sul-Americana é um ato de "justiça" e uma "linda homenagem" ao time, que foi dizimado pela tragédia aérea da semana passada, declarou nesta segunda-feira o presidente em exercício do clube, Ivan Tozzo.
"É um sentimento de justiça ver a Chapecoense declarada campeã. O time estava unido, os jogadores comprometidos. Tínhamos certeza de que a Chape seria campeã. É uma linda homenagem", afirmou o dirigente em entrevista coletiva na Arena Condá, em Chapecó.
Com o título, a Chape receberá a premiação de 3.925.000 dólares e tem vaga garantida na Libertadores de 2017.
A ideia de considerar o time catarinense campeão do torneio continental foi sugerida pelo próprio Atlético Nacional, outro finalista, que conquistou a Copa Libertadores em julho.
O clube colombiano também comemorou a notícia, com a mensagem: "Campeões imortais, um título para a eternidade" no Twitter, seguido de "Campeões eterno, por honra e mérito".
O Atlético Nacional recebeu da Conmebol o prêmio do Fair Play, de um milhão de dólares, "pela demonstração do espírito de paz, compreensão e jogo limpo" nas diversas homenagens à Chapecoense.
A tragédia do dia 29 de novembro deixou 71 mortos, com apenas seis sobreviventes, entre eles três jogadores da equipe (Alan Ruschel, Hélio Neto e Jacson Follman), um jornalista (Rafael Henzel) e dois tripulantes (Ximena Suárez e Erwin Tumiri).