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Estado de Minas

Fidel Castro, o homem que amava as mulheres


postado em 28/11/2016 17:31

Com seu aspecto de guerrilheiro, carisma e oratória, Fidel Castro seduziu tanto as massas como as mulheres, que sucumbiam ao "efeito Fidel", um tema sobre o qual o Comandante sempre se manteve discreto.

Ao longo de sua vida, Fidel multiplicou suas conquistas amorosas, diferentemente do seu irmão Raúl, que foi homem se uma só mulher - da sua esposa Vilma Espin, que conheceu na guerrilha e com quem foi casado desde 1959 até a morte dela, em 2007.

Poucas vezes durante suas incontáveis entrevistas o ex-presidente cubano evocou suas relações sentimentais, embora em uma ocasião tenha reconhecido que teve "uma vida cheia de amor".

Inclusive antes de ficar conhecido como "revolucionário", Fidel Castro acumulava conquistas. Preferia as loiras, mas tampouco desprezava as mestiças.

Nos anos 1950 e 1960, seduziu várias americanas, alemãs e italianas e, nos anos 1970, teceu uma amizade íntima com a atriz italiana Gina Lollobrigida, que realizaria um documentário sobre ele.

Pouco depois da sua chegada ao poder, em 1959, Fidel manteve uma relação com uma jovem alemã, Martina Lorenz. Ela contou recentemente em um livro que a CIA tinha lhe convencido a assassinar o Comandante, mas ela não conseguiu matá-lo quando chegou a hora.

Em 1964, Fidel teve uma breve aventura com Evelyne Pisier, irmã da atriz Marie-France Pisier, que roubou dos braços do seu namorado, o político francês Bernard Kouchner, então um jovem estudante que visitava a ilha.

Os historiadores afirmam que o líder cubano teve ao menos sete filhos.

"Politicamente, como revolucionário, rejeito a ideia de misturar a família com a política. Estas histórias de primeiras-damas me parecem ridículas", disse Fidel em 2002 ao diretor de cinema americano Oliver Stone, em um documentário.

Mulheres influentes

Nessa biografia, revelou que não era casado com Dalia Soto del Valle, a loira de olhos verdes 15 anos mais nova do que ele, com quem viveu a partir dos anos 1980 em uma casa no oeste de Havana.

Ex-professora de escola, Lala, que conheceu em 1961 durante uma campanha de alfabetização, é a mãe de cinco de seus filhos: Alejandro, Alex, Antonio, Alexis e Angel.

Fidel Castro dizia que tinha se casado uma única vez, em 12 de outubro de 1948, com Mirta Diaz-Balart, uma estudante de filosofia de família abastada, mãe de seu filho mais velho, Fidelito, hoje um físico nuclear de 67 anos.

Se divorciou em 1954, quando descobriu que ela estava na folha de pagamento do Ministério do Interior enquanto ele se encontrava na prisão pelo assalto ao Quartel Moncada.

Em 1952, se apaixonou por Natalia Revuelta, a Naty, uma linda loira casada que lhe deu uma filha, Alina, em março de 1956. A menina, muito rebelde, fugiu para os Estados Unidos em 1993, e desde então vive em Miami.

Em meados de 1955, Castro teve também uma relação com María Laborde, ativista do seu movimento, com quem teve outro filho, Jorge Angel.

Mas uma das mulheres mais influentes na vida de Fidel Castro foi sem dúvida Celia Sánchez, que conheceu em Sierra Maestra em 1957. Foi sua mão direita, sua confidente, sua secretária pessoal, e talvez algo mais, até sua morte, vítima de um câncer, em 1980.

Com exceção de Alina, todos seus filhos vivem em Cuba, mas sempre estiveram longe dos holofotes da mídia.

O líder incansável da revolução cubana confessava ter dedicado pouco tempo aos seus filhos, mas esperava "ter sido um bom pai durante o tempo que passei com eles", segundo suas declarações a Oliver Stone.


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