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Estado de Minas

Conselho de Segurança da ONU condena Coreia do Norte por míssil


postado em 01/06/2016 20:10

O Conselho de Segurança das Nações Unidas condenou de forma unânime, nesta quarta-feira, a tentativa infrutífera da Coreia do Norte de lançar um míssil.

O órgão apoiou a declaração apresentada pelos Estados Unidos, que exige que a Coreia do Norte "abstenha-se de futuras ações, incluindo testes nucleares". O Conselho também pediu à comunidade internacional que aplique sanções contra Pyongyang.

Um texto anterior havia sido vetado por Rússia e China.

O embaixador francês François Delattre, que preside o organismo durante este mês, declarou que o pronunciamento é "uma firme e clara resposta do Conselho" às mais recentes ações de Pyongyang.

Além disso, o Conselho de Segurança pediu ao comitê de sanções das Nações Unidas que intensifique seu trabalho e solicitou aos governos que informem o mais rápido possível as medidas adotadas para implementar as sanções.

Os Estados Unidos haviam anunciado mais cedo novas sanções contra a Coreia do Norte, que apontam para o reforço das restrições que já pesam sobre seu acesso ao sistema financeiro internacional, devido à "ameaça" que o regime comunista representa.

Uma vez implementadas, as medidas tomadas pelo Tesouro dos Estados Unidos pretendem apontar o regime de Pyongyang como responsável por operações de lavagem de dinheiro e limitar ao máximo as possibilidades de realizar transações com empresas financeiras estrangeiras.

"A medida tomada hoje é uma etapa suplementar, que aponta para o corte de vínculos bancários com a Coreia do Norte, e esperamos que todos os governos e autoridades financeiras façam o mesmo", disse o subsecretário do Tesouro encarregado da luta antiterrorista, Adam Szubin, citado em um comunicado.

A Coreia do Norte está submetida a sanções internacionais que foram reforçadas no início de março, devido a vários disparos de mísseis e a um quarto teste nuclear em janeiro. Pyongyang já foi alvo, cinco vezes, de pacotes de sanções por parte da ONU desde que começou seus testes atômicos em 2006.

As novas medidas buscam determinar como Pyongyang utiliza as instituições financeiras para "estimular a proliferação e o desenvolvimento de armas de destruição em massa de mísseis balísticos", detalha a nota.

"É fundamental tomar todas as medidas necessárias para impedir que o regime (norte-coreano) engane as instituições financeiras do mundo", acrescentou Szubin.


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