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Estado de Minas

Ministro francês das Finanças reconhece 'gesto inapropriado' com jornalista


[{'grupo': 'Agence France-Presse', 'id_autor': 16, 'email': 'falecomuai@uai.com.br', 'nome': 'AFP'}]

postado em 11/05/2016 07:46

O ministro francês das Finanças, Michel Sapin, reconheceu que agiu de maneira inapropriada com uma jornalista, mas negou ter puxado o elástico de sua calcinha, como afirma um livro.

Neste livro, publicado em abril por dois jornalistas, Sapin é acusado de ter feito este gesto inapropriado com uma jornalista durante o Fórum Econômico de Davos em janeiro de 2015. Sapin negou as acusações no dia 22 de abril, chamando-as de "inexatas e caluniosas".

Voltou a desmenti-las na terça-feira, um dia após a revelação dos testemunhos de oito mulheres, quatro delas vereadoras, que acusam o deputado ecologista Denis Baupin de perseguição e agressão sexual.

Mas durante a noite emitiu um comunicado no qual afirma que "as circunstâncias atuais" do caso Baupin "o obrigam a fornecer, com toda transparência, as precisões necessárias" sobre os fatos mencionados no livro.

"Durante uma estadia em Davos em janeiro de 2015, em meio a 20 pessoas, fiz a uma jornalista um comentário sobre sua vestimenta pousando minha mão em suas costas. Não havia em minha atitude nenhuma vontade agressiva ou sexista, mas o simples fato de ter ofendido esta pessoa demonstra que estas palavras e este gesto eram inapropriados, e eu senti e sinto muito", escreveu o ministro.

"Nos minutos que se seguiram, a jornalista pediu para se encontrar comigo sozinha para me transmitir sua indignação. Evidentemente eu apresentei a ela minhas mais sinceras desculpas", acrescentou.

Segundo o relato dos jornalistas Stéphanie Marteau e Aziz Zemouri no livro "L'Elysée off", o ministro, ao ver uma jornalista inclinada para pegar uma caneta, "não consegue segurar sua mão murmurando: 'Ah, mas o que você tem ai?' e (...) puxa o elástico da calcinha da repórter, que vestia uma calça de cintura baixa".

Este episódio foi relatado de maneira diferente em um artigo assinado por 40 mulheres jornalistas, publicado em maio de 2015. As signatárias mencionavam um "ministro que, quando nos vê agachadas para pegar a caneta, não pode segurar sua mão".


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