O presidente do Equador, Rafael Correa, afirmou neste sábado que o Fundo Monetário Internacional (FMI) ofereceu "financiamento sem condicionalidade" para a reconstrução das zonas afetadas pelo potente terremoto da semana passada.
"Inclusive o Fundo Monetário (FMI) nos ofereceu financiamento sem condicionalidade.
Correa, que no passado já entrou em conflito com o FMI, não especificou o montante proposto.
Outros credores, entre eles o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento, ativaram linhas de crédito para o Equador pelo valor de 600 milhões de dólares.
O terremoto, com epicentro no balneário Pedernales, na província de Manabí (oeste), já deixou 646 mortos, 130 desaparecidos e mais de 12.000 feridos, segundo o balanço divulgado neste sábado por Correa.
Em um balanço preliminar, Correa avaliou os danos em 3 bilhões de dólares - "três pontos do PIB"- e anunciou drásticas medidas econômicas, como o aumento do IVA de 12 para 14% por um ano e aportes salariais obrigatórios, para a reconstrução.
Com essas medidas, o governo prevê disponibilizar de 1 bilhão de dólares complementares para enfrentar a crise.
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