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Estado de Minas

Raúl Castro é reeleito primeiro-secretário do Partido Comunista de Cuba


postado em 19/04/2016 16:19

Havana, 19 - O presidente Raúl Castro e o histórico dirigente cubano José Ramón Machado Ventura foram reeleitos nesta terça-feira como primeiro e segundo secretário do poderoso Partido Comunista da ilha, uma decisão que ocorre apesar do pedido do mandatário de rejuvenescer a liderança política do país.

A lista oficial com os novos dirigentes foi publicado no portal oficial Cubadebate e mostra também a composição do novo Bureau Político, do qual permaneceram dez dirigentes e foram substituídos cinco.

Cerca de 1 mil delegados do VII Congresso do Partido Comunista de Cuba (PCC) debateram durante quatro dias a portas fechadas vários documentos sobre o futuro da ilha.

Foram criticadas ineficiências e reconhecidas as dificuldades para empreender as mudanças que vão desde a construção de novas moradias, passando pela produção de alimentos e a dificuldade em manutenção de jovens profissionais no país. Porém, os textos com propostas não estão acessíveis ao público ainda.

O encerramento do Congresso contou com uma inusual aparição pública conjunta do mandatário e seu irmão, Fidel Castro.

Raúl Castro sucedeu seu irmão em 2006 depois de uma doença de Fidel, que desde então aparece poucas vezes em público, ainda que receba eventualmente amigos e aliados políticos.

Inclusive antes da saída de Fidel Castro do poder, os irmãos dirigentes poucas vezes apareciam em público juntos, por motivos de segurança. Uma dessas raras ocasiões foi o congresso comunista anterior, de 2011.

O PCC é o único com reconhecimento legal e que segundo a Constituição deve guiar os passos da ilha em matéria de economia e sociedade, o que o converte em uma organização tão poderosa como o executivo.

Castro tem 84 anos. Já Machado Ventura tem 85 anos e é um dos notórios líderes comunistas da ilha, tendo sido vice-presidente do país de 2008 a 2013.

O presidente Castro fez o discurso de abertura do congresso no sábado e ali indicou que a intenção era colocar o limite de 60 anos para o ingresso no Comitê Central e de 70 anos para o exercício de cargos de direção. As medidas têm como objetivo "rejuvenescer" a liderança do país. No entanto, a proposta não se viu refletida nesta eleição. Fonte: Associated Press.


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