A justiça israelense rejeitou nesta quarta-feira o pedido de libertação antecipada do ex-presidente Moshé Katzav, que está preso desde dezembro de 2011 por uma condenação a sete anos de prisão por estupro.
Um comitê de liberdade condicional declarou que Katzav, presidente de Israel entre 2000 e 2007, "não expressou nenhum arrependimento, nem empatia pelas vítimas" de seus atos, afirma o ministério da Justiça em um comunicado.
"O prisioneiro continua negando os atos que cometeu e clamando sua inocência, apesar da decisão pronunciada contra ele", insiste o comitê.
Moshé Katzav, de 70 anos, foi considerado culpado de violentar duas colaboradoras quando era ministro do Turismo nos anos 90.
Ele solicitou uma libertação antecipada, uma demanda possível por ter cumprido dois terços da pena.
Moshé Katzav é o primeiro presidente de Israel detido desde a criação do país em 1948.
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