Na quarta-feira, Trump disse que, caso o aborto se torne ilegal, as mulheres que adotam esse procedimento devem enfrentar "algum tipo de punição".
Na próxima terça-feira, Trump busca nova vitória nas primárias, agora no Wisconsin. Com um triunfo nesse Estado, ele pode se mostrar praticamente imbatível na disputa com os outros pré-candidatos republicanos, entre eles o senador Ted Cruz.
"Um candidato que não pode falar às mulheres não pode ganhar", afirmou a presidente do Partido Republicano em New Hampshire, Jennifer Horn, sem citar nomes. As mulheres representavam 53% do eleitorado em 2012, quando preferiram Barack Obama por 11 pontos porcentuais, na comparação com o rival republicano, Mitt Romney.
Pesquisas recentes mostram que Trump pode se sair bem pior que Romney em uma eleição geral, ao ser avaliado negativamente por cerca de 70% delas.
Mais cedo nesta semana, a polícia na Flórida acusou Corey Lewandowski, gerente de campanha de Trump, de segurar e empurrar uma repórter. Trump sugeriu que o gerente estava apenas tentando protegê-lo da repórter Michelle Fields, de 28 anos, que trabalha para o Breitbart News, que tentava fazer uma pergunta ao pré-candidato.
Cruz, por sua vez, cercou-se de mulheres ao buscar o apoio desse eleitorado no Wisconsin. O senador lidera nesse Estado por 9 pontos, segundo uma pesquisa da Marquette.