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Estado de Minas

Suécia recorda o 30º aniversário do asassinato de Olof Palme


postado em 28/02/2016 13:55

A Suécia recordou neste domingo o 30º aniversário da morte de seu primeiro-ministro Olof Palme, assassinado com um tiro nas costas, um crime que estremeceu o país e continua sem ter sido resolvido, apesar das inúmeras pistas.

"É uma ferida aberta", declarou o primeiro-ministro Stefan Lofven, depois de depositar um ramo de flores durante a homenagem a seu antecessor no cemitério de Estocolmo.

Olof Palme foi assassinado no centro de Estocolmo em 28 de fevereiro de 1986, aos 59 anos, quando voltava caminhando do cinema com sua esposa.

O assassino conseguiu fugir levando a arma do crime, que nunca foi achada.

A morte do carismático político estremeceu profundamente o país e o caso jamais foi resolvido, apesar de a investigação prosseguir. Até agora, mais de dez mil pessoas foram interrogadas, 134 reivindicaram o ato e o dossiê já ocupa 250 metros de estantes.

Apesar de muito admirado, Olof Palme também tinha muitos inimigos, tanto na Suécia como no exterior. Por isso, os investigadores ampliaram suas suspeitas até os círculos do exército e da polícia sueca, o grupo separatista curdo PKK e, inclusive, os serviços secretos sul-africanos.

A viúva do ex-chefe de governo, Lisbeth Palme, identificou Christer Pettersson, um alcóolatra viciado como o assassino. Ele foi declarado culpado em julho de 1989 e foi preso, mas depois o colocaram em liberdades por falta de provas.

A polícia foi duramente criticada pela forma com que conduziu inicialmente as investigações.

Durante a homenagem, Lofven afirmou acreditar no testemunho de Lisbeth Palme de que Christer Pettersson foi o assassino.

Pettersson, que a princípio se vangloriava do crime, depois se retratou. Ele morreu repentinamente em 2004, levando seu segredo para o túmulo.


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