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Estado de Minas

Infantino: 'Fifa entrou numa nova era'


postado em 26/02/2016 19:55

O novo presidente da Fifa, Gianni Infantino, afirmou nesta sexta-feira que a entidade entrou numa "nova era", e que as reformas ajudarão a "resgatar a reputação" abalada por escândalos de corrupção.

Na sua primeira entrevista coletiva, o suíço de 45 anos confirmou que o secretário-geral, o número 2 na cadeia de comando, não será europeu, e mostrou-se "muito agradecido" a Michel Platini.

O ex-craque francês chegou a ser considerado o favorito da eleição, mas teve que se retirar da disputa por ter sido suspenso pela comissão de ética da Fifa, e acabou dando lugar a Infantino, que era seu secretário-geral na Uefa.

- Restaurar a imagem da Fifa -

"Quero me dirigir aos funcionários da Fifa, que passaram por um período muito complicado. Acredito neles, e vamos fazer grandes coisas juntos. Também quero me dirigir aos patrocinadores da Fifa, às Ligas, aos clubes e aos torcedores. Quero dizer que ficarão orgulhosos do que a Fifa vai fazer pelo futebol. Entramos numa nova era. Hoje, durante esse congresso extraordinário, adotamos reformas de fundo. Trabalhamos incansavelmente para que a Fifa recupere a reputação que merece. Vamos levar o futebol à Fifa e a Fifa ao futebol".

- Desenvolver o futebol -

"Até 2020, quero empreender um grande desenvolvimento do futebol. Quero que a Fifa e cada federação tomem medidas concretas. Se a Fifa arrecada 5 bilhões de dólares, não deve ser um problemas colocar 1,250 bilhão, 25% do total, à disposição das federações. Esta deve ser minha primeira prioridade. Ainda teremos que reduzir ao máximo os gastos, o que não será fácil. Nesta nova era que se inicia, quero que os patrocinadores e os difusores das competições recuperem a confiança".

- Braço-direito -

"Quero trabalhar com um secretário-geral forte. Sempre disse que, se fosse eleito, o próximo secretário-geral não seria europeu. Não serei eu quem vai nomeá-lo, a decisão será do novo Conselho que entrou nos estatutos hoje (o Conselho da Fifa, cuja criação é uma das reformas aprovadas nesta sexta-feira, substitui o antigo comitê executivo, que era uma espécie de governo da Fifa).

- Platini -

"Não mencionei o nome dele no meu discurso depois da eleição porque não mencionei ninguém em particular, mas sou muito agradecido por tudo que me deu, me ensinou, e penso muito nele, podem acreditar".


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