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Estado de Minas

Casal alega ter sido sequestrado por canibais em Papua Nova Guiné

Matthew Iovane e Michelle Clemens faziam uma trilha pelas selvas do país, que reúne outros casos misteriosos envolvendo tribos remotas. Consulado britânico confirmou incidente


postado em 13/01/2016 16:37 / atualizado em 13/01/2016 18:26

O britânico Matthew Iovane e a namorada norte-americana Michelle Clemens estavam no último dia de uma trilha de 100 km(foto: Reprodução/Internet)
O britânico Matthew Iovane e a namorada norte-americana Michelle Clemens estavam no último dia de uma trilha de 100 km (foto: Reprodução/Internet)

Vários veículos da imprensa britânica, como The Sun e Daily Mail, publicaram nesta quarta-feira uma história, no mínimo, estranha, sobre um casal de turistas que alega ter sido sequestrado na selva, em um lugar remoto de Papua Nova Guiné, por um grupo de canibais armados com lanças e punhais.

O britânico Matthew Iovane, de 31 anos, e a namorada norte-americana Michelle Clemens, também de 31, estariam explorando a selva quando foram atacados por dois homens, que tiraram suas roupas e vendaram seus olhos. "Tinham um visual aterrador, com trajes nativos e desenhos de guerra pelo corpo. Nos rodearam", disse Matthew ao The Sun. "Tiraram minha camiseta e a usaram para tapar meus olhos e me passou pela cabeça de que seríamos comidos. Eram totalmente selvagens e estávamos rendidos. Pensei que íamos desaparecer na selva e que nunca mais iam nos ver."

Acredita-se que as tribos das selvas de Papua Nova Guiné sejam as últimas onde se pratica o canibalismo no mundo. Há denúncias, de 2012, de que tribos tenham se alimentado de cérebros e outros órgãos humanos.

Foto de arquivo mostra nativos tribais de Papua Nova Guine(foto: Torsten Blackwook/AFP - 19/8/07)
Foto de arquivo mostra nativos tribais de Papua Nova Guine (foto: Torsten Blackwook/AFP - 19/8/07)

Matthew e Michelle foram atacados no último dia de uma trilha de quase 100 km que faziam a pé, conhecida como Kokoda Trail, palco de famosas batalhas entre japoneses e australianos durante a Segunda Guerra Mundial. "Fazia uma hora que estávamos caminhando, quando um nativo apareceu na nossa frente e outro veio por trás", contou Matthew. "Nossa primeira reação foi tentar acalmá-los, chegamos a pensar que fosse uma espécie de piada, mas rapidamente nos demos conta de que estávamos em uma situação muito séria. Havia machados, lanças longas de madeira e flechas e eles gritavam", completou. "Pensei que iam nos roubar. Então, esvaziamos os bolsos e dissemos que podiam levar tudo que quisessem, quando começaram a nos empurrar e nos ameaçar... Um deles veio até mim, balançando o punhal, e começou a arrancar minhas roupas."

 

(foto: Reprodução/Internet)
(foto: Reprodução/Internet)

Os homens chegaram a cortar os dedos de Michelle com um punhal, e agora ela teme ter perdido a sensibilidade em alguns deles. Os cortes foram profundos. Quando os turistas conseguiram escapar, foram perseguidos por cachorros selvagens e feridos por uma planta venenosa, até que encontraram aldeões que os ajudaram. Finalmente, foram retirados do local por um helicóptero.

O consulado britânico confirmou o ocorrido ao jornal britânico The Telegraph e detalhou o caso, registrado em 11 de janeiro. 


Um dos mistérios das selvas de Papua Nova Guiné data de 1961, quando o filho caçula do então vice-presidente dos Estados Unidos Nelson Rockfeller, Michael, desapareceu no local. Acredita-se que ele tenha sido devorado por canibais. Ele tinha 23 anos e viajou até lá com a intenção de retratar como viviam as tribos locais.


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