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Estado de Minas

Deputados venezuelanos prometem anistia a López


postado em 10/12/2015 18:37

Um grupo de deputados opositores eleitos se comprometeu, nesta quinta-feira, a aprovar uma anistia para políticos venezuelanos presos, durante um ato em frente à cadeia onde está detido o dirigente Leopoldo López.

"Viemos à (prisão de) Ramo Verde para ratificar a Leopoldo que a lei de anistia vai acontecer e que será promulgada", disse a jornalistas Luis Florido, eleito nos comícios de domingo passado, quando a oposição conseguiu o controle total da Assembleia Nacional.

A coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD, de centro-direita) anunciou como primeiro ato legislativo a aprovação de uma anistia para aproximadamente 80 pessoas, consideradas "presos políticos", como López e o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma.

"Vamos começar com a aprovação de uma lei de anistia para que tenha fim essa censura, não é admissível que em uma democracia haja presos por razões políticas", afirmou o também legislador eleito José Guerra ante as portas da prisão, na periferia de Caracas, segundo imagens difundidas pela rede social Periscope.

Florido, que chegou ao lugar acompanhado por uma dezena de deputados eleitos, afirmou que queriam fazer este pronunciamento no Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Também tinham a intenção de "oferecer" a López a vitória eleitoral, que assegurou à MUD dois terços do Parlamento, uma vitória que pôs fim aos 16 anos de hegemonia chavista no órgão.

Florido rejeitou a advertência do presidente Nicolás Maduro de que não aceitará "nenhuma lei de anistia" proposta pela maioria opositora.

"Este é o mesmo presidente que nos dizia que ganharia "da forma que fosse" e perdeu, como deveria ser. Todas estas ações são feitas para nos desmoralizar, fazer parecer que aqui não há nada para fazer, mas há muito o que fazer", afirmou.

López foi condenado no último dia 10 de setembro a 13 anos e nove meses de prisão por incitar a violência durante protestos a favor da renúncia de Maduro e que provocaram 43 mortes e centenas de feridos e detidos entre fevereiro e maio de 2014.


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