A polícia francesa atravessa a madrugada à caça dos terroristas que, em série de ataques coordenados sem precedentes, deixaram ao menos 153 pessoas morreram em sete ataques coordenados na noite desta sexta-feira 13 em várias regiões de Paris. Durante o jogo entre França e Alemanha, no Stade de France, foi possível ouvir uma das explosões – os torcedores tiveram de se abrigar no gramado, depois da partida. Além disso, o público de um show de rock foi exterminado dentro da casa de espetáculos – na maior carnificina da noite, somente ali foram 118 mortos. Restaurantes e shopping centers de uma das mais importantes cidades turísticas do mundo também foram alvo. A polícia francesa comunicou que dois atentados suicidas foram registrados. O consulado confirmou ao menos dois brasileiros entre os feridos.
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"Devemos ser fortes, grandes e as autoridades duras", diz Hollande, presidente francês Obama diz que atentados em Paris são contra toda a humanidadeAtentados em Paris: suicida provocou explosão perto do Stade de FranceConsulado confirma ao menos dois brasileiros feridos em ataques de ParisMerkel "profundamente chocada" por atentados "aparentemente terroristas" de ParisDilma manifesta solidariedade ao povo francês e condena a barbárie Atentado em Paris, próximo ao Stade de France, deixa mortosHollande promete "combate implacável" contra terrorismoBanda Eagles of Death Metal se apresentavam em casa de shows durante atentadosJovem relata ferimentos e mortes dentro de casa de espetáculos atacada por terroristas em ParisVídeo: terroristas fazem ao menos 100 reféns em casa de shows de ParisO presidente francês, François Hollande, reuniu a célula de crise no Ministério do Interior para analisar a situação após os ataques. O chefe de Estado deixou o Stade de France, onde assistia ao jogo de futebol. "Devemos demonstrar unidade e sangue frio frente ao terror a França. Devemos ser fortes, grandes e as autoridades duras. E seremos. O que os terroristas querem é fazer medo", disse Hollande. Barack Obama, Angela Merkel, David Cameron, Dilma Rousseff e Benjamin Netanyahu estão entre as autoridades que manifestaram apoio à nação francesa.
ARMA AUTOMÁTICA Um homem usando uma arma automática abriu fogo em um restaurante cambojano no 10º arrondissement, deixando ao menos sete feridos.
Um repórter do "Liberation" que está no local diz ter visto ao menos quatro corpos no chão. Já o repórter da BBC contou dez pessoas deitadas, sem conseguir identificar se estariam mortas ou feridas. Diversas ambulâncias já chegaram.
ALERTA DE BOMBA Pela manhã, a seleção alemã foi obrigada a esvaziar o hotel, onde estaria aguardando para a partida contra a França, depois de um alerta de bomba. Os jogadores alemães foram levados para outro hotel. Uma equipe especializada em explosivos verificou as dependências do hotel situado no distrito XVI.