A organização Médicos sem Fronteiras (MSF) declarou-se "enojada", neste domingo, com as justificativas de autoridades afegãs para o bombardeio, supostamente pelo Exército americano, ao hospital da ONG na cidade de Kunduz, e estimou que as mesmas equivalem a "reconhecer um crime de guerra".
O MSF esvaziou o hospital após o bombardeio, ocorrido na manhã de sábado e que deixou 22 mortos, entre eles funcionários do MSF e pacientes que recebiam antedimento.
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Médicos Sem Fronteiras deixam Kunduz depois de bombardeio e mortesONU condena bombardeio a hospital que matou 19 no AfeganistãoObama oferece condolências por 'incidente trágico' no AfeganistãoDirigente da ONU diz que ataque a hospital é indesculpável e pode ser crime de guerra"Estas declarações significam que as forças afegãs e americanas decidiram, juntas, destruir um hospital em completo funcionamiento. Isso equivale a reconhecer que se trata de um crime de guerra", declara Stokes em um comunicado. "Contradiz totalmente as primeiras tentativas do governo americano de minimizar as consequências dos ataques como simples 'dano colateral'', acrescenta. .