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Estado de Minas

EUA estreita laços com democracias asiáticas


postado em 29/09/2015 19:31

Para compensar a influência da China na Ásia e frear a ameaça da Coreia do Norte, os Estados Unidos querem reforçar suas alianças econômicas e estratégicas com as grandes democracias da região, com Japão e Índia no topo.

À margem da Assembleia Geral da ONU em Nova York, monopolizada pelo tema sírio, o secretário de Estado americano, John Kerry, buscou nesta terça-feira estreitar laços com seus contrapartes japonês, Fumio Kishida, e sul-coreano, Yun Byung-se, em uma reunião tripartite entre estes três aliados militares.

Está previsto que Kerry se reúna com Kishida e a ministra indiana das Relações Exteriores, Sushma Swaray Sushma Swaraj, um encontro trilateral inédito entre Estados Unidos, Índia e Japão que o chefe da diplomacia americana apresentou como a cúpula das "grandes democracias" do mundo.

O famoso "eixo", ou "reequilíbrio", dos Estados Unidos na região Ásia-Pacífico é uma das peças-chave da política exterior do presidente Barack Obama.

Junto aos ministros japonês e sul-coreano, Kerry mostrou diante da imprensa sua preocupação pelos "muito importantes desafios em matéria de segurança" que a Ásia enfrenta, mencionando a ameaça da Coreia do Norte e seu programa militar.

Kishida se alarmou pelas tensões persistentes na Ásia Oriental, apontando com o dedo Pyongyang. Por isso, disse o ministro japonês, "as alianças Estados Unidos/Japão e Estados Unidos/Coreia do Sul poderão desempenhar um papel muito maior" para a segurança na Ásia.

Kerry advogou por "um reforço da cooperação mundial e regional com dois aliados sólidos e fiéis" como Japão e Coreia do Sul, segundo informou seu porta-voz, John Kirby.

Em matéria econômica, o secretário de Estado destacou as "sólidas perspectivas" da Ásia graças ao Tratado de Livre Comércio Transpacífico (TPP) que os Estados Unidos querem lançar este ano.

Os 12 países que o negociam (Austrália, Canadá, Chile, Brunei, Estados Unidos, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Cingapura e Vietnã) se reunirão nesta quarta-feira e quinta-feira em Atlanta (sul dos Estados Unidos) para tentar alcançar um compromisso final.

A zona abarcada representa 40% do Produto Interno Bruto mundial, mas a China está excluída das negociações comerciais.

Nas declarações políticas públicas de Washington e seus aliados asiáticos, Pequim nunca é explicitamente mencionada.

Contudo, a sombra da segunda potência mundial está onipresente.

O presidente Obama acaba de receber na sexta-feira seu par chinês Xi Jinping em visita de Estado na Casa Branca.


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