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Estado de Minas

China critica ingratidão do magnata Li Ka-shing


postado em 21/09/2015 08:37

O órgão oficial do Partido Comunista Chinês (PCC) criticou o magnata de Hong Kong Li Ka-shing por ter vendido ativos chineses num momento em que a segunda economia mundial enfrenta sérias dificuldades.

"Os capitais não têm fronteiras, mas os empresários têm uma pátria", proclamou o Diário do Povo.

Li Ka-shing, de 87 anos, apelidado de "Superman" e considerado o homem mais rico da Ásia, se desfez nos últimos meses de grandes investimentos imobiliários na China, onde havia investido maciçamente na década de 90.

Estas vendas, somadas às de outros ativos de Hong Kong, sustentaram a suspeita de que Li estava se distanciando das economias regionais, num momento em que os índices de crescimento da China são os mais baixos em 25 anos.

O Diário do Povo lembrou em sua conta oficial de uma rede social que Li deve seu êxito à política de abertura implementada na China nas últimas décadas.

O magnata "aproveitou a prosperidade quando tudo ia bem para nós, mas se nega a enfrentar ao nosso lado os obstáculos quando estamos em dificuldades. É algo inaceitável no plano afetivo", escreveu no domingo o jornal na conta de seu aplicativo de mensagens WeChat, uma plataforma menos oficial que a versão em papel.

A saída de Li do mercado chinês pode ter um impacto negativo na confiança dos investidores na China, prossegue o artigo, que busca minimizar estes riscos.

"A economia chinesa representa mais de 2% da economia mundial (...) Por acado a retirada de apenas um executivo pode afetar as variáveis fundamentais" desta situação?, se pergunta o Diário do Povo.

Li Ka-shing, cujo primeiro negócio foi a fabricação de flores de plástico, acumulou uma fortuna estimada pela agência Bloomberg de 32,9 bilhões de dólares.


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