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Estado de Minas

Espanha e Portugal se mantêm firmes com a Grécia


postado em 22/06/2015 14:16

Os chefes de governo espanhol e português demonstraram firmeza nesta segunda-feira, pedindo à Grécia que respeite as regras e dê garantias nas negociações com os credores, decisivas para evitar a moratória do país.

"É importante que o governo grego seja consciente dos esforços que fazem o resto de cidadãos da União Europeia para ajudá-la", declarou o chefe de governo espanhol Mariano Rajoy em coletiva de imprensa com seu colega Pedro Passos Coelho.

Os dois mandatários se reuniram em Baiona (Galícia, norte da Espanha) em um encontro bilateral anual poucas horas antes de participar em uma cúpula crucial de chefes de governo europeus sobre a Grécia.

"O primeiro-ministro Passos Coelho e eu vamos agir em Bruxelas para tentar defender a sensatez, o sentido comum, a lógica, a razão e os interesses gerais dos cidadãos da Grécia e de todos os europeus", acrescentou Rajoy.

"Existe abertura para poder alcançar um novo entendimento (...) mas (a Grécia) deverá respeitar todas as regras que devem ser acatadas por todos os governos da União Europeia", declarou o dirigente português.

"A UE e a zona do euro mostrou uma grande flexibilidade", informou, recordando que a Grécia ainda não paga juros por alguns dos empréstimos concedidos. "Por isso é importante que não se concedam prorrogações sem garantias claras".

Os governos conservadores de Espanha e Portugal tiveram que implementar medidas impopulares medidas de austeridade para sanear suas finanças públicas após o plano de resgate europeu a Lisboa de 2011, de 78 bilhões de euros e o plano de ajuda ao setor bancário espanhol de 2012, de um montante de aproximadamente 41 bilhões de euros.

"O atraso nessas negociações está prejudicando sobretudo os cidadãos da Grécia e a economia grega", insistiu Rajoy, evocando o "crescimento negativo" do país.

Ele assegurou que chegará em Bruxelas com um "espírito construtivo", mas advertiu ao governo de Alexis Tsipras que não "tensione muito a corda".

A Grécia deve reembolsar cerca de 1,5 bilhão de euros ao FMI em 30 de junho, mas não tem liquidez.

Por isso precisa dos 7,2 bilhões de euros prometidos por seus credores, mas para obter esta última parcela de ajuda deve ser fechado um acordo sobre as reformas e as medidas orçamentárias a serem implementadas por Atenas.

A cúpula excepcional da zona do euro em participam chefes de Estado e de governo se concentrará neste tema, a fim de firmar uma posição comum sobre o assunto.


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