Os centros eleitorais abriram nesta quinta-feira na Dinamarca, onde mais de quatro milhões de eleitores foram convocados a eleger seu novo Parlamento, sem que a direita ou a esquerda apresentem uma verdadeira vantagem nas pesquisas.
Os dinamarqueses devem eleger os 179 deputados do Folketing, o Parlamento unicameral.
As pesquisas eram contraditórias na quarta-feira: uma delas publicada pelo jornal Jyllands-Posten dava a vitória ao governo de esquerda, com 51% das intenções de voto, contra 49% da direita; outra pesquisa do jornal Politiken dava 50,7% ao bloco de direita, contra 49,3% para seus rivais.
"Você decide", afirmava nesta quinta-feira a manchete do Politiken. Segundo as pesquisas, um eleitor em cada cinco ainda não havia decidido seu voto.
Nas ruas de Copenhague, os militantes seguiam em campanha, entregando panfletos aos passantes.
Seja qual for o resultado, as pesquisas colocam em evidência um aumento espetacular da esquerda da primeira-ministra Helle Thorning-Schmidt.
No fim de maio, antes de convocar as eleições legislativas, a social-democrata disse que a Dinamarca havia saído definitivamente da crise que atinge duramente o país desde 2008.