Jornal Estado de Minas

Responsáveis por ataque armado no Texas dividiam uma casa

Um deles era suspeito de ter vínculos com jihadistas, segundo informações que circularam na imprensa nesta segunda-feira

AFP

Agentes do FBI fizeram buscas na casa que os dois homens supostamente dividiam - Foto: Ben Torres/Getty Images/AFP


Os dois homens mortos no domingo ao atacar uma exposição sobre caricaturas de Maomé dividiam uma casa em Phoenix, Arizona, e um deles era suspeito de ter vínculos com jihadistas, segundo informações que circularam na imprensa nesta segunda-feira.

De acordo com estas versões, os dois foram identificados como Elton Simpson, de 31 anos, e Nadir Soofi, de 34. Emissoras de televisão mostraram agentes do FBI (polícia federal americana) fazendo buscas na casa que os dois homens supostamente dividiam.

Simpson tinha sido condenado em 2011 a três anos de liberdade condicional por ter mentido a agentes federais que investigavam sua suposta simpatia a grupos islamitas radicais.

Neste processo, o FBI apresentou gravações telefônicas de Simpson com um interlocutor nas quais os dois discutiam uma viagem para a Somália para se somar a seus "irmãos" de grupos armados radicais.


A justiça do Arizona considerou na ocasião que não havia provas de que Simpson tivesse cometido qualquer ato ilegal, mas conseguiu estabelecer que mentiu aos investigadores ao negar que tenha discutido a viagem à Somália.

A organização SITE, que monitora as comunicações de combatentes e grupos jihadistas, informou que um homem reivindicou o ataque em uma conta no Twitter relacionada com o Estado Islâmico, destacando que tinha sido cometido por simpatizantes deste grupo radical.

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