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Estado de Minas

Warren Weinstein e Giovanni Lo Porto eram veteranos em missões humanitárias


postado em 23/04/2015 18:46

O americano Warren Weinstein e o italiano Giovanni Lo Porto, os dois reféns da Al-Qaeda mortos acidentalmente em uma operação antiterrorista americana na fronteira entre Paquistão e Afeganistão, eram veteranos em ações humanitárias.

Vinham de "países diferentes mas estavam unidos pelo espírito do serviço", disse o presidente Barack Obama, expressando suas "condolências" pelas mortes na operação antiterrorista americana.

Warren Weinstein, de 73 anos, pai de duas filhas e com dois netos, "passou toda a vida trabalhando para os outros ao redor do mundo e amava o que fazia para melhorar a vida de todos", declarou sua mulher Elaine em um comunicado.

Weinstein vivia em Rockville, localidade de Washington, e foi capturado pela Al-Qaeda na noite de 13 de agosto de 2011, na cidade paquistanesa de Lahore, apenas dez dias antes de seu retorno aos Estados Unidos.

O voluntário trabalhava para uma organização privada que realizava projetos para diversos clientes internacionais, como a agência dos Estados Unidos para ajuda ao desenvolvimento (USAID).

"Amava e respeitava os paquistaneses e sua cultura. Aprendeu o urdu (um dos idiomas do Paquistão) e fazia o que podia para mostrar seu mais profundo respeito pela região", revelou Elaine Weinstein.

Giovanni Lo Porto, 39 anos, era um "voluntário generoso" e experiente, segundo o ministério das Relações Exteriores da Itália.

De acordo com a imprensa italiana, Giovanni Lo Porto era de Palermo, na Sicília, e tinha formação em Cooperação Internacional, em Londres, além de especialização no Japão.

Além do Paquistão, Lo Porto atuou na Croácia, República Centro-Africana e Haiti.

O italiano estava no Paquistão há apenas três dias quando foi sequestrado, em janeiro de 2012, mas conhecia bem o país, segundo Marc Gross, porta-voz da ONG alemã Welthungerhilfe, para a qual trabalhava.

Em 2010, Lo Porto participou de missões ligadas às inundações que atingiram o Paquistão e posteriormente regressou ao país para os trabalhos de reconstrução, em uma missão financiada pela União Europeia.

"Giovanni Lo Porto era muito conhecido e apreciado entre seus colegas, e este é um momento muito difícil para nós", declarou Gross.


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