O diretor do Banco Central Europeu, Mario Draghi, aumento neste sábado a pressão sobre a Grécia, ao pedir ao governo grego em Washington "muito mais trabalho" para projetar um plano aceitável como uma maneira de obter mais financiamento.
"A resposta está nas mãos do governo grego.
"Tos queremos que a Grécia tenha sucesso" em suas tentativas para superar a crise, disse o chefe do BCE, que ainda indicou que toda a zona do euro está agora "melhor preparada do que em 2012, 2011 ou 2010", se a situação continuar piorando.
Para Draghi, é necessário "retomar o diálogo" em um contexto em que os credores internacionais esperam da Grécia uma lista de reformas planejadas antes de liberar ao país uma parte da ajuda de 7,2 bilhões de dólares.
O novo governo grego, acrescentou Draghi, deve estar atento ao "impacto orçamentário" das suas propostas.
Draghi se recusou a especular sobre a possibilidade de que a Grécia se veja impedida de honrar seus compromissos em maio, cenário que significaria a saída do país da zona do euro.
No entanto, Draghi ressaltou que a zona euro tem instrumentos para enfrentar os riscos de contágio, instrumentos "que serão usados em caso de uma escalada da crise".
Em caso de agravamento da crise, ele admitiu, a Eurozona entraria em "território desconhecido".
.