As forças de segurança egípcias abateram a liderança do grupo jihadista Ajnad Misr, que reivindicou vários atentados contra a polícia, entre eles o cometido neste domingo que matou um agente, anunciou em comunicado o ministério do Interior egípcio.
Segundo o ministério, Haman Mohamed Atiyah morreu em uma incursão das forças de segurança em um apartamento ao sul do Cairo, onde havia se escondido. Atiyah teria atirado contra as forças de segurança antes de ser morto, disseram as autoridades, que não informaram a data da morte.
O Ajnad Misr ("Os soldados do Egito", em árabe) ainda não confirmou a informação sobre a morte de sua liderança.
O anúncio da morte do líder jihadista chega horas depois de seu grupo ter reivindicado um atentado com bomba no centro da capital, que matou neste domingo um policial.
Hamam Mohamed Atiyah teria pertencido em um primeiro momento ao Ansar Beit al Maqdis, um grupo jihadista que jurou lealdade à organização Estado Islâmico (EI), antes de se desligar e fundar o Ajnad Misr em 2013, explicou o ministério. Segundo esse órgão, o Ajnad Misr é acusado de cometer pelo menos 26 ataques fatais contra a polícia.
Os atentados contra as forças de segurança são frequentes no Egito desde que o exército derrubou o presidente islamita Mohamed Mursi, em julho de 2013.
Os grupos jihadistas costumam reivindicar esses ataques em represália à repressão do regime do novo presidente, Abdel Fatah al Sissi, contra os partidários de Mursi.
