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Estado de Minas

Conflitos no Iêmen mataram ao menos 62 crianças na semana passada


postado em 31/03/2015 20:01

Pelo menos 62 crianças foram mortas e 30 ficaram feridas no Iêmen, em confrontos durante a semana passada, informou nesta terça-feira o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância).

"As crianças necessitam desesperadamente de proteção e todas as partes do conflito deveriam fazer tudo em seu poder para mantê-las em segurança", afirmou Julien Harneis, representante do Unicef para o Iêmen.

Os combates se intensificaram agudamente no Iêmen depois que a coalizão liderada pela Arábua Saudita lançou ataques aéreos no fim de semana para bloquear um avanço de rebeldes xiitas, conhecidos como huthis.

Segundo o Unicef, o combate causou sérios danos a serviços de saúde e educacionais e exacerbou as já precárias condições de crianças que enfrentam uma crise alimentar e desnutrição aguda.

Em outro comunicado, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, se disse "profundamente preocupado" pelos informes sobre as muitas mortes de civis, causadas pela ofensiva militar, inclusive um ataque na segunda-feira contra um acampamento de deslocados que deixou dezenas de mortos.

Ban lembrou "a todas as partes envolvidas nas operações militares no Iêmen suas obrigações ante as leis humanitárias internacionais para garantir a proteção de civis", acrescentou em um comunicado.

A violência aterroriza as crianças e um número cada vez maior delas é recrutada como soldados.

Mais cedo, as Nações Unidas retiraram os 13 funcionários remanescentes do Iêmen, enquanto seu enviado de paz, o diplomata marroquino Jamal Benomar, foi realocado para a Jordânia para tentar retomar as negociações.

"É difícil manter as negociações em tempo de guerra, mas precisamente é crucial que o façamos neste exato momento", disse o porta-voz da ONU, Farhan Haq.

"Nós precisamos deter o combate e precisamos recolocar tudo nos trilhos", acrescentou.

As Nações Unidas apoiam o presidente Abedrabbo Mansour Hadi como o líder legítimo do Iêmen ante o levante huthi que mergulhou o pobre país árabe no caos.

Hadi voou para a Arábia Saudita, que acusou o Irã de apoiar os huthis na tentativa de impulsionar sua influência na região.


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