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Estado de Minas

Ataques de jihadistas em países ocidentais


postado em 15/02/2015 13:31

As trocas de tiros deste sábado em Copenhague num centro cultural e perto de uma sinagoga ocorreram após diversos atentados atribuídos a jihadistas em países ocidentais, incluindo o ataque que matou 17 pessoas em Paris no início de janeiro.

- 11 a 19 março de 2012 - França: Em 11 e 15 de março, Mohamed Merah, 23 anos, atira e mata três militares em Toulouse e Montauban (sudoeste), e depois, em 19 de março, mata três crianças e um professor na escola judaica Ozar Hatorah em Toulouse. O atirador foi morto pela polícia em 22 de março após um cerco de 32 horas ao apartamento onde morava.

- 15 de abril de 2013 - EUA: Duas bombas de fabricação caseira explodem perto da linha de chegada da maratona de Boston, matando três pessoas e ferindo 264, entre eles espectadores da corrida.

Os supostos autores do ataque, dois irmãos muçulmanos de origem chechena, que viviam há mais de 10 anos na região de Boston, foram identificados graças a câmeras de segurança. Após quatro dias de buscas, Djokhar Tsarnaev, 19 anos, foi preso algumas horas após a morte de seu irmão mais velho. O julgamento de Tsarnaev começou em 5 de janeiro de 2015.

- 22 de maio de 2013 - Grã-Bretanha: Dois londrinos de origem nigeriana atropelam de carro o jovem soldado Lee Rigby em Londres e o esfaqueiam. Num vídeo feito logo após o ocorrido, um dos assassinos declara ter vingado "os muçulmanos mortos por soldados britânicos".

Em fevereiro de 2014, Michael Adebolajo, 29 anos, foi condenado à prisão perpétua e seu cúmplice, Michael Adebowale 22, a 45 anos de prisão. Adebolajo recorreu da decisão.

- 24 de mai de 2014 - Bélgica: Um homem abre fogo na entrada no Museu Judaico de Bruxelas, deixando quatro mortos - incluindo um casal de turistas israelenses. Preso em Marselha (sul da França), o suposto autor dos disparos, o franco-argelino Mehdi Nemmouche, 29 anos, foi entregue à polícia belga, que o acusa de "assassinato em contexto terrorista".

- 22 de outubro de 2014 - Canadá: um canadense de 32 anos, Michael Zehaf-Bibeau, mata com um fuzil de caça um militar que trabalhava diante de um monumento aos mortos em Ottawa, antes de ferir um guarda que fazia a segurança da entrada do Parlamento e ser abatido pela polícia.

No dia 20, um outro jovem, Martin Rouleau-Couture, matou com seu cerro um militar no subúrbio de Montréal, antes de ser abatido pela polícia. Os dois haviam se convertido ao islamismo há pouco tempo, e queriam ir para a Síria.

- 15-16 dezembro de 2014 - Austrália: Man Haron Monis, um islamita com extensa ficha criminal, faz 17 reféns num café no centro de Sydney. O sequestro terminou com a morte de duas pessoas, além do criminoso.

Um mês antes, este homem de 50 anos de origem iraniana havia postado uma mensagem em sua página na internet antes de prestar uma homenagem ao "califa dos muçulmanos", em provável referência ao chefe da organização Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria, Abou Bakr al-Baghdadi.

- 7 de janeiro de 2015 - França: um tiroteio contra a revista satírica Charlie Hebdo em Paris pelos irmãos Said e Chérif Kouachi, aos gritos de "Allah Akbar", deixa 12 mortos.

Em 9 de janeiro, eles reaparecem fortemente armados e fazem uma pessoa refém numa gráfica de Dammartin-en-Goêle (nordeste de Paris). Os dois foram mortos pelas forças de ordem.

- 8 de janeiro de 2015 - França: Amédy Coulibaly mata uma policial e fere gravemente um agente municipal em Montrouge, subúrbio de Paris, antes de fugir.

- 9 de janeiro de 2015 - França: Um islamita de 32 anos, Amédy Coulibaly, faz diversos clientes reféns num mercado kasher em Paris e mata quatro pessoas judias. Ele foi morto pela polícia.

- 14 de fevereiro de 2015 - Dinamarca: Dois homens são mortos e cinco outros ficam feridos em dois ataques em Copenhague.

O primeiro ocorreu num centro cultural onde era realizado um debate sobre o islamismo e a liberdade de expressão, deixando um morto e três policiais feridos.

No segundo, perto de uma sinagoga, um guarda judeu do edifício onde ocorria uma cerimônia de Bar Mitzvah morreu com um tiro na cabeça, e dois policiais ficam feridos.

Na manhã do dia seguinte, os policiais matam um homem que tinha acabado de atirar contra eles. Segundo a polícia, ele é o único autor dos ataques do sábado.


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