O Marrocos havia suspendido a cooperação judicial com sua antiga metrópole colonial em fevereiro de 2014, após a polícia francesa tentar prender o chefe de inteligência marroquino, que visitava o país, em resposta a um processo de ativistas que o acusavam de tortura. A suspensão prejudicou as ações coordenadas para assuntos legais de cidadãos dos dois países, além de dificultar ações antiterroristas.
Segundo a imprensa marroquina, após o ataque terrorista à revista satírica Charlie Hebdo, no início do mês, a França estava mais disposta do que nunca a restaurar os laços com o Marrocos. De acordo com o texto publicado pelos dois países, o acordo permite uma cooperação mais profunda e efetiva entre as nações, ao mesmo tempo em que respeita as leis e as instituições de ambas.
Franceses e Marroquinos têm se mostrado preocupados também com o número elevado de cidadãos que viajam para se unirem ao grupo extremista Estado Islâmico, na Síria e no Iraque. Entre os países europeus, a França registrou o maior número de habitantes recrutados pelos guerrilheiros. No Marrocos, mais de mil pessoas fugiram para lutar com os insurgentes. Fonte: Associated Press..