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Estado de Minas

Bombardeio deixa 13 mortos e pelo menos dez feridos em Donetsk

Pelo menos 34 pessoas morreram nas últimas 24 horas. Exército abandonou principal posição de aeroporto sob disputa


postado em 22/01/2015 08:52 / atualizado em 22/01/2015 09:21

O bombardeio em um ponto de ônibus em Donetsk deixou 13 mortos nesta quinta-feira em um bairro da cidade até agora relativamente à margem dos combates na Ucrânia. "Doze pessoas morreram em um ponto de ônibus, assim como outra que estava em um carro que passava perto dali", afirmou um representante dos serviços de emergência de Donetsk, reduto dos insurgentes pró-russos. Pelo menos dez pessoas ainda ficaram feridas, segundo um balanço preliminar.

Oministério da Defesa ucraniano acusou os separatistas pró-russos de serem os autores do bombardeio. "Os terroristas (nome dado por Kiev aos separatistas) bombardearam um trólebus em Donetsk e mataram civis", afirmou em um comunicado. As autoridades separatistas informaram, por sua vez, sobre dez mortos em Gorlivka, uma cidade situada na região de Donetsk. No total, ao menos 34 pessoas, entre soldados e civis, perderam a vida nas últimas 24 horas no leste da Ucrânia.

Tanque nas proximidades do aeroporto, palco de combates entre exército e separatistas(foto: AFP PHOTO / OLEKSANDR STASHEVSKIY)
Tanque nas proximidades do aeroporto, palco de combates entre exército e separatistas (foto: AFP PHOTO / OLEKSANDR STASHEVSKIY)
Exército abandona aeroporto


As tropas do exército ucraniano abandonaram o novo terminal do aeroporto de Donetsk, a principal posição a partir da qual lutavam contra as forças separatistas pró-russas, anunciou nesta quinta-feira um porta-voz militar ucraniano. "Devido a disparos procedentes de todas as direções, ontem a noite decidiram sair do novo terminal", declarou o porta-voz Vladislav Selezniov em uma coletiva de imprensa. "Os combates prosseguem nos arredores do aeroporto", disse.


O aeroporto de Donetsk é palco de combates entre o exército ucraniano e os separatistas desde maio. Os separatistas pró-russos, que ocupavam parte dos edifícios, lançaram uma ofensiva no dia 15 de janeiro para tentar se apoderar das últimas posições ucranianas defendidas pelas tropas.


"O aeroporto era e continua sendo uma linha de frente. Fracassamos em manter o controle das ruínas do novo terminal durante seis dias", escreveu Yuri Biriukov, um conselheiro do presidente Petro Poroshenko em sua página no Facebook. Andrei Biletski, um comandante do batalhão Azov, uma unidade do exército ucraniano, afirmou pouco antes em sua página no Facebook: "Perdemos o aeroporto". "É estúpido, cruel e uma traição negociar agora. Depois de uma derrota não se pode esperar um armistício sobre boas bases. Não há nada mais humilhante e idiota que esperar piedade do inimigo", acrescentou.

Mais de cinco mil mortos

Mais de cinco mil pessoas morreram na guerra travada desde abril entre o exército ucraniano e os separatistas pró-russos no leste do país, anunciou um porta-voz da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE) a uma rádio ucraniana.


"O número de vítimas, segundo a ONU, é de mais de 5.000 pessoas (mortas) e 10.000 feridos", declarou o porta-voz da missão da OSCE na Ucrânia, Michael Bociurkiw, à emissora "Radio News". Ele acrescentou que "a situação está piorando consideravelmente".


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