Um médico cubano que contraiu o vírus do Ebola em Serra Leoa deixará em breve o hospital na Suíça onde recebe tratamento há duas semanas, informou nesta sexta-feira o Ministério da Saúde de Cuba.
"Os testes realizados confirmam o desaparecimento do vírus em seus fluidos corporais, permitindo sua alta em pouco tempo. Quando isso acontecer, o doutor Féliz Báez Sarría retornará à Cuba", revelou o Ministério em comunicado publicado em meios de comunicação locais.
Báez, de 43 anos, fazia parte de uma brigada médica cubana enviada no dia 30 de setembro para combater o Ebola em Serra Leoa, onde contraiu o vírus, tendo sido transferido ao Hospital Universitário de Genebra, onde foi tratado, apresentando resultados satisfatórios desde 21 de novembro.
Cuba enviou 165 médicos à Serra Leoa, um dos três países mais afetados pela epidemia do Ebola, que já causou 6.113 mortes dos 17.256 casos detectados, segundo o último balanço publicado na quinta-feira pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O Ministério cubano manifestou seu agradecimento à organização e aos governos de Serra Leoa e Suíça, assim como a todos que "expressaram sua solidariedade e desejaram a recuperação de Báez".
Com a assistência da OMS, Cuba também enviou médicos à Libéria e Guiné. Neste último país, um responsável administrativo da brigada cubana morreu de malária em 27 de outubro e foi enterrado na capital do mesmo país, Conacri, no dia 1º de novembro.