Policiais mexicanos balearam uma menor americana grávida em Reynosa, na fronteira com os Estados Unidos, porque seu acompanhante se negou a parar o carro, informou a promotoria da região.Segundo a fonte, a moça e seu bebê estão fora de perigo.Nessa mesma região, três irmãos americanos foram supostamente mortos pelos agentes de segurança em outubro passado.
A menor de 14 anos se encontrava na noite de domingo com um amigo dentro de um caminhonete em uma ponte internacional, que conecta Reynosa (uma cidade de 590.000 habitantes de Tamaulipas, nordeste) com o Texas (Estados Unidos). Os dois foram interceptados por policiais a bordo de três patrulhas, que ordenaram que eles parassem.
Mas o amigo da menor não deu atenção e tentou fugir à toda velocidade, o que fez a polícia abrir fogo contra os pneus da caminhonete. Uma das balas feriu a menor. Tamaulipas é a principal porta comercial entre o México e os Estados Unidos, e também cenário de uma violência atribuída a um feroz confronto entre cartéis do Golfo e os Zetas, aliados até 2010.
Entre os vários episódios de violência registrados recentemente em Tamaulipas está a descoberta de 30 de outubro dos corpos dos jovens irmãos Érica Alvarado Rivera, de 26 anos, Álex, de 22; e José Ángel, de 21, originários de Progresso (Texas), na periferia do município de Matamoros, fronteira com Brownsville (Texas).
Sua mãe alega que eles foram sequestrados em 13 de outubro por homens armados depois de uma discussão. Segundo relatos que ela mesma recolheu, esses homens armados faziam parte da escolta da prefeita de Matamoros, Leticia Salazar.
