Os soldados americanos enviados à Libéria para ajudar na luta contra a epidemia de Ebola vão treinar agentes de saúde, mas não vão ter contato direto com os pacientes portadores do vírus, assegurou o Pentágono nesta sexta-feira.
O contingente de 3.000 soldados estará equipado, "mas não está previsto neste momento nenhum contato direto com os pacientes", declarou à imprensa o almirante e porta-voz do Exército John Kirby.
Conforme detalhado, o primeiro avião de carga militar americano chegou em Monróvia na quinta-feira, como parte da ajuda ao país no combate à epidemia, que já matou mais de 2.600 pessoas na Guiné, Libéria, Nigéria e Serra Leoa este ano.
"Neste momento, não está previsto que os militares americanos tratem pacientes com Ebola", disse Kirby.
Kirby indicou que uma aeronave C-17 com sete membros de sua equipe aterrissou na quinta-feira. Espera-se que outros dois aviões pousem neste fim de semana com 45 pessoas.
A pequena equipe será responsável pela instalação dos escritórios do general Darryl Williams, que supervisionará a missão americana para treinar trabalhadores de saúde locais na montagem de instalações médicas adicionais, acrescentou.
O Pentágono pediu 1 bilhão ao Congresso para combater a epidemia, segundo Kirby.
Obama anunciou o envio de tropas para o oeste africano no início desta semana, chamando para uma ação global urgente para evitar a propagação do vírus.
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