Jornal Estado de Minas

Pai de assassino da Noruega lamenta não ter criado o filho

AFP

O pai do extremista de direita norueguês Anders Behring Breivik, autor da matança de 77 pessoas em 2011 na Noruega, lamentou nesta quinta-feira não ter sido um pai melhor para seu filho.

"Se eu tivesse tido mais contato com ele, se tivesse sido um pai melhor, talvez ele tivesse sido outra pessoa", declarou Jens Breivik, diplomata aposentado que vive na França com sua quarta esposa e que está lançando seu livro "Culpa minha? História de um pai".

Depois de separar-se da mãe de Anders, um pouco antes do nascimento do filho, Jens Breivik perdeu contato com o menino quando ele tinha seis anos.

Em 22 de julho de 2011, Anders Behring Breivik detonou uma bomba perto da sede do governo norueguês, provocando oito vítima.

Depois, foi até a ilha de Utoya, onde acontecia uma reunião de jovens trabalhistas, e chacinou mais 69 pessoas.

Segundo o livro de Jens Breivik, seu filho, condenado a 21 anos de prisão, uma pena que poderá ser prolongada, se nega a receber a visita do pai, a não ser que abrace a ideologia fascista.

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