Estes são os primeiros comentários do presidente sobre a situação escocesa desde junho, quando ele usou uma linguagem similar para apoiar a união. "Eu diria que o Reino Unido tem sido um parceiro extraordinário para nós", disse Obama, ao lado do primeiro-ministro britânico, David Cameron, em coletiva de imprensa em junho. "E nós obviamente temos um interesse profundo na certificação de que um dos aliados mais próximos que jamais teremos continue forte, robusto, unido e um parceiro efetivo."
Na época, no entanto, uma cisão da Escócia parecia improvável. Hoje, as pesquisas de opinião mostram que os votos a favor e contrários a desfazer a união estão quase empatados. A mensagem da Casa Branca foi assinada com um "-bo", o que indica que foi escrita pelo próprio presidente. Segundo pesquisa no Twitter, essa foi a primeira vez que Obama fez alguma publicação na rede social desde junho.
Referendo
De Glasgow a Edimburgo, passando por Aberdeen até o limite da Escócia, os dois lados organizarão comícios e devem fazer campanha até o último minuto para conquistar votos. O líder independentista Alex Salmond, chefe de Governo regional, escreveu uma carta aos escoceses com um pedido para que não deixem escapar a oportunidade de rompimento com o Reino Unido após 307 anos.
O líder da campanha unionista e ex-ministro das Finanças trabalhista, Alistair Darling, , disse que se a Escócia votar "Não", as mudanças serão "mais rápidas e melhores" do que se optar pelo "Sim", que abriria um período de transição para negociar a ruptura com Londres que deve ser complicada e que culminaria com a declaração formal de independência em março de 2016. "Construímos juntos o Reino Unido, nos beneficiamos desta força. Seria uma tragédia o rompimento desta relação", disse à rádio BBC.
(Com agências).