Jogadores da seleção chilena acusaram a marca de material esportivo alemã Puma de ter fornecido "réplicas" do uniforme para o amistoso que a 'Roja' disputará contra o Haiti, nesta terça-feira nos Estados Unidos.
"Hoje, jogaremos com uniformes 'réplica'. Tomara que nenhum jogador haitiano peça para trocar de camisa comigo. Que vergonha!!!", reclamou o volante Gary Medel em mensagem publicada no Twitter.
As marcas de material esportivo costumam fabricar dos tipos de uniformes, as camisas de jogo, utilizadas pelos atletas, e as 'réplicas', vendidas aos torcedores, que têm caraterísticas diferentes.
"A nossa seleção sempre precisa usar a roupa oficial e não as réplicas. Isso é lamentável", disse por sua vez o goleiro Claudio Bravo, recém-contratado pelo Barcelona, que não disputará o amistoso desta terça-feira para se reapresentar mais cedo no clube catalão.
"Nos esforçamos para representar bem as cores do Chile, mas é uma pena que a marca que fornece o equipamento não faça o mesmo", completou o goleiro.
A Puma divulgou um curto comunicado no qual assegurou que as camisas que serão usadas para o amistoso contra o Haiti "são certificadas pela marca, com a tecnologia já usada pela seleção chilena no passado".
As relações entre a empresa alemã e a Federação Chilena de Futebol já andavam tensas. Há duas semanas, a a Puma foi processada por ter entregue fora do prazo um lote de uniformes que a 'Roja' usou na Copa do Mundo no Brasil. Para piorar, a federação recebeu por engano uniformes da seleção de Gana, que usa a mesma fornecedora.
A federação solicitou a rescisão antecipada do contrato com a Puma, que se encerra no dia 31 de julho de 2015, para pode escolher outra marca para a Copa América do ano que vem, que seleção chilena disputará em casa.
A Puma, que também patrocina Itália e Camarões, fornece os uniformes do Chile desde 2011, quando substituiu a marca canadense Brooks.