Até agora apenas João Paulo II havia celebrado vários casamentos em público, por ocasião do primeiro encontro mundial de famílias, organizado no Vaticano em outubro de 1994. O papa Francisco se referiu em várias ocasiões à família e ao casamento, mas mostra-se mais realista que seus antecessores sobre as dificuldades que elas podem enfrentar, citando mulheres abandonadas, o fracasso dos casamentos, concluídos sem um compromisso inicial refletido, por convenção social.
Uma das grandes questões do próximo sínodo (Assembleia), que começará em outubro, é a situação dos divorciados que se casam pela segunda vez, tema que divide a Igreja.
Atualmente, ao ter quebrado o sacramento do casamento, único e indissolúvel, os divorciados cometem uma infração à lei da Igreja e não podem comungar. O Papa se situa mais próximo ao campo dos que pedem que as normas sejam relaxadas.
Francisco fala frequentemente dos problemas dos casais, ressaltando o perdão. Também criticou os casais cristãos que não querem filhos em nome da cultura do bem-estar, e preferem doar seu amor a "dois gatos" ou "irem descobrir o mundo" de férias..