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Estado de Minas

Sindicatos e partidos protestam contra o desemprego na Argentina


postado em 27/08/2014 20:01

Sindicatos e grupos radicais da esquerda argentina participaram de uma passeata nesta quarta-feira em Buenos Aires para protestar contra o desemprego e contra a inflação galopante, em um protesto que antecede a greve nacional convocada para quinta-feira.

Os manifestantes saíram da Praça de Maio rumo ao Congresso, em um dia marcado por bloqueios de estradas e protestos em diferentes pontos da capital argentina que convergiram no centro.

A ala de oposição da Central de Trabalhadores da Argentina (CTA), que representa a maioria dos funcionários públicos, iniciou no início da tarde desta quarta-feira uma greve de 36 horas que coincidirá, na quinta, com a paralisação de 24 horas convocada por dois sindicatos, também opositores da presidente Cristina Kirchner

"São as mesmas reivindicações que fizemos em 10 de abril (data da primeira greve nacional do ano), mas agora a situação foi agravada por demissões e suspensões. Quatro meses depois, o poder de compra diminuiu significativamente", afirmou Pablo Micheli, líder da oposição no CTA.

A outra ala da CTA, favorável ao governo, e os defensores de Kirchner na Confederação Geral do Trabalho (CGT), decidiram não aderir à greve.

Os manifestantes entregaram uma petição ao Parlamento que exige a proibição das demissões e suspensões por um ano, assim como a revogação do imposto sobre os salários médios e altos. Além disso, desejam a reabertura das negociações conjuntas devido à alta inflação, que acumula 16,7% entre janeiro e julho, de acordo com dados oficiais, ou que atingiria quase 40%, segundo dados divulgados por consultores privados, que são amplamente difundidos pela oposição no Congresso.

Além do CTA, participaram dos protestos grupos políticos radicais minoritários, como o Partido dos Operários (PO), o Partido dos Trabalhadores Socialistas (PTS), o Movimento Socialista dos Trabalhadores (MST), e os maoístas da Corrente Classista Combativa (CCC), entre outros.

Apesar de a convocação central da greve não prever marchas nem atos de protesto, os partidos esquerdistas de orientação trotskista organizam piquetes em várias províncias do país.


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