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Estado de Minas

Obama condena assassinato de jornalista decapitado por militantes

James Foley, sequestrado na Síria em 2012, foi decapitado por membro do Estado Islâmico em retaliação pelos recentes ataques dos EUA ao Iraque


postado em 20/08/2014 15:07 / atualizado em 20/08/2014 15:29

(foto: Reprodução/Archive.org)
(foto: Reprodução/Archive.org)
O presidente dos EUA, Barack Obama, lamentou a morte do jornalista norte-americano James Foley, decapitado por militantes do Estado Islâmico, e afirmou que o país vai continuar a enfrentar o grupo terrorista. Obama disse que o mundo inteiro está "estarrecido" com o assassinato brutal de Foley e ofereceu suas condolências à família.

Obama acusou o Estado Islâmico de sequestrar mulheres e crianças, cometer estupros e torturas, e matar pessoas. Ele afirma que os militantes atacam cristãos e outras minorias para promover um genocídio. O presidente falou de sua casa de férias em Martha's Vineyard, no Massachusetts, para onde viajou com a família.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, também condenou o "assassinato horroroso" do jornalista. O líder das Nações Unidas considerou a morte "um crime horrível que evidencia a campanha de terror do Estado Islâmico que continua a prejudicar o povo do Iraque e da Síria", disse o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, nesta quarta-feira.

Ban Ki-moon disse que os "perpetradores deste e de outros crimes horríveis têm que ser trazidos à Justiça". Ele mandou condolências para a família do jornalista, seus amigos e colegas.

Militantes do grupo extremista Estado Islâmico decapitaram Foley e ameaçam matar um outro refém como represália pelos ataques aéreos comandados pelos EUA no norte do Iraque. Os insurgentes publicaram um vídeo em redes sociais nesta terça-feira em que mostram o assassinato do norte-americano. Agências de Inteligência dos Estados Unidos analisaram a gravação e concluíram que é autêntica, confirmou uma porta-voz do Conselho de Segurança Nacional nesta quarta-feira.

"Você não está enfrentando mais uma insurgência", diz um militante filmado. "Nós somos um exército islâmico." O vídeo termina com a imagem do segundo refém, vestido de laranja, que pode ser o jornalista Steven Sotloff. O insurgente ameaça decapitar o homem a depender da "próxima decisão de Obama".

O sotaque britânico do militante reacendeu o temor com o crescente papel de cidadãos ocidentais no Estado Islâmico. Segundo o secretário das Relações Exteriores do Reino Unido, Philip Hammond, o combatente parece ser mesmo britânico. Autoridades de inteligência norte-americanas já alertaram para o risco de ataques potenciais de militantes do grupo extremista com passaportes ocidentais.

Ainda assim, o Exército norte-americano continua avançando em sua operação, que realizou uma dezena de ataques aéreos no Iraque desde a terça-feira. A Casa Branca deve agora ponderar os riscos de adotar uma política mais agressiva para destruir o Estado Islâmico ou resistir a qualquer ação que possa resultar na morte de mais um norte-americano.


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