A passeata aconteceu no jardim botânico da cidade, às margens do Lago Victoria.
Segundo ele, muitas pessoas tiveram medo de sofrer violência. "Estamos aqui para caminhar por aqueles que não podem, que temem caminhar. Estamos aqui para celebrar nossos direitos", disse Kimbugwe.
Na semana passada, o Tribunal Constitucional de Uganda decidiu que era ilegal uma lei antigay adotada há cinco meses, porque não havia quórum quando ela foi aprovada. Depois disso, alguns deputados anunciaram que pretendem reapresentar o projeto quando o recesso parlamentar terminar, no fim deste mês.
Durante a passeata, os ativistas levavam cartazes dizendo que não desistirão da luta pelos direitos dos homossexuais e bandeiras com as cores do arco-íris.
Esta foi a terceira parada anual do orgulho gay em Uganda. A primeira, em 2012, foi marcada pela violência, quando a polícia local tentou reprimir os participantes. Segundo a ativista Jacqueline Kasha, neste ano a polícia assegurou aos organizadores que o evento podia acontecer.
"Somos um grupo de pessoas que já sofreu o suficiente.
A homossexualidade era assunto tabu em Uganda até 2009, quando um deputado apresentou um projeto de lei que determinava pena de morte para o que ele chamava de "ofensas homossexuais sérias". O objetivo da lei seria proteger as crianças ugandenses de "homossexuais ocidentais". O projeto foi revisado para remover a pena de morte, substituída por prisão perpétua. Fonte: Associated Press..