Segundo ele, os rebeldes que controlam a região advertiram a missão para não ir ao local e que, segundo informações que possui, há conflito próximo ao local do acidente. A decisão de abandonar a missão foi tomada há pouco e a OSCE tomará uma decisão amanhã sobre a viagem da missão.
Ao mesmo tempo, a imprensa local ucraniana divulgou informação de que o conflito moveu-se para Donetsk, reduto dos insurgentes, onde vivem 1 milhão de pessoas.
O governo da Malásia havia comunicado, pouco antes neste domingo, o envio de peritos internacionais após ter fechado um acordo com o líder do movimento separatista ucraniano.
"Com o envio de equipes policiais, a Holanda, Austrália e a Malásia trabalharão juntos para alcançar a justiça para as vítimas", disse o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, acrescentando que as três nações haviam formado uma coalizão para resguardar o local do acidente com o avião.
A Austrália já iniciou o envio de policiais desarmados para o local, como parte de uma missão em cooperação com a Holanda para recuperar os corpos de passageiros que ainda não foram resgatados, acrescentou o primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, em declaração feita separadamente à do premiê malaio.
As autoridades que investigam o acidente de 17 de julho, deixando mortas as 298 pessoas que estavam à bordo, na maioria holandesas, ficaram frustradas com a impossibilidade de ter acesso total ao local em razão do conflito entre rebeldes pró-Rússia, liderados por Alexander Borodai, e forças do governo ucraniano.
Após fechar um acordo com Borodai, a Malásia enviaria 68 homens da polícia na quarta-feira como parte do grupo internacional, disse o premiê. "Necessitamos também de que os peritos tenham acesso irrestrito ao local do acidente para entender precisamente o que ocorreu com o MH17", acrescentou..