Em um dos casos, uma das bombas explodiu acidentalmente dentro de um apartamento no Cairo, matando dois supostos militantes que manuseavam os explosivos, informou o Ministério do Interior.
Ele disse que os homens estavam no apartamento com dois amigos que fugiram depois da explosão, que aconteceu no bairro de Kirdasah.
Os partidários de Morsi convocaram protestos em massa, mas o número de pessoas que compareceram aos atos estava na casa das centenas, no máximo, dezenas - provas da relutância dos islâmicos para assumir as forças de segurança, depois de uma longa repressão que matou centenas de pessoas e que deixou ao menos 22 mil presos.
Apesar de um número relativamente pequeno, os manifestantes bloquearam algumas ruas e gritavam palavras de ordem contra os militares e o presidente Abdel Fattah el-Sisi, o ex-chefe militar que depôs Morsi e recém-eleito líder do país.
Em outros focos de violência relatados por autoridades, três atentados separados danificaram delegacias, mas não causaram nenhuma vítima.
O Ministério do Interior informou em um comunicado que 157 manifestantes e 39 rebeldes islâmicos dos mais procurados do país foram presos nesses protestos.
Em um relatório que marca o aniversário de um ano da deposição de Morsi, a Anistia Internacional disse que desde a sua queda houve uma "forte deterioração" dos direitos humanos no Egito, com uma onda de detenções arbitrárias. "Em todos os níveis, o Egito está falando em termos de direitos humanos", diz o relatório do grupo, que tem sede em Londres. Fonte: Associated Press.C.