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Estado de Minas

Jihadistas critica instauração do califado


postado em 02/07/2014 11:01 / atualizado em 02/07/2014 11:11

Um dos principais ideólogos jihadistas denunciou nesta quarta-feira a proclamação do califado entre o Iraque e a Síria por um grupo sunita ultra-radical e alertou para um banho de sangue. "Podem todos os muçulmanos achar refúgio neste califado? O que se trata de um sabre afiado contra todos os opositores?", escreveu no Facebook e nos sites jihadistas Isam Barqawi, ou Abu Mohamed al Makdesi.

Os jihadistas do Estado Islâmico (EI), o novo nome do Estado Islâmico do Iraque e Levante (EIIL), proclamou no domingo um califado nos territórios conquistados entre Aleppo, no norte da Síria, e a província de Dijalah, no leste do Iraque, e pediu aos muçulmanos de todo mundo que jurem lealdade a seu chefe.

O califado é um regime herdado dos tempos do profeta Maomé e que foi abandonado há quase um século. "Não creiam que podem calar a voz da justiça gritando, proferindo ameaças e cometendo agressões", afirmou Makdesi dirigindo-se ao EI. Makdesi foi libertado em 16 de junho depois de ter sido preso por recrutar combatentes para os talibãs.

"Reformem-se, arrependam-se e deixem de matar muçulmanos e de desvirtuar a religião", declarou, condenando todos "os muçulmanos que matam outros muçulmanos". O avanço dos insurgentes sunitas no Iraque faz temer um contágio na Jordânia.


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