Em um comunicado, o cardeal argentino expressa o apoio do Papa Francisco ao povo iraquiano e sua "proximidade" com o patriarca caldeu Louis Sako e aos bispos caldeu e sirocatólico de Mossul (norte).
Mossul, a segunda maior cidade do país, foi tomada esta semana pelos jihadistas do Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL).
O cardeal lamentou, "na terra de Abraão", este "novo êxodo de centenas de milhares de homens, mulheres e crianças, que veem destruída a promessa de estabilidade e vida".
Em uma conversa por telefone, o arcebispo caldeu de Mossul, Amel Shamon Nona, disse ao cardeal Sandri que "as igrejas, escolas e outras estruturas católicas estão abertas para os refugiados, no espírito de colaboração entre os seguidores de diferentes religiões".
Os bispos locais têm alertado para o risco de desaparecimento dos cristãos de Mossul, presentes nesta área desde os primeiros tempos da religião. O deslocamento dos cristãos ocorre em condições dramáticas, dada a guerra na vizinha Síria e pela presença maciça de refugiados sírios no Líbano e na Jordânia..