Depois que Petro foi removido do cargo, Santos nomeou como interinos primeiro o ministro dos Transportes de Bogotá, Rafael Pardo, e depois Maria Mercedes Maldonado, que era funcionária do governo Petro. Em pouco mais de um mês,
Bogotá teve três prefeitos.
Na terça-feira, o Tribunal Superior de Bogotá ordenou o retorno de Petro à prefeitura da capital, impugnando a decisão de Santos de destitui-lo. Em Cartagena, Petro disse a jornalistas que "acredita que disseram ao presidente algo que não correspondia à realidade e (há um mês) tomou uma decisão equivocada que agora está sendo corrigida". "Espero que a correção seja completa", assinalou.
Um dos assessores de Petro disse por telefone à Associated Press que ele regressaria a Bogotá à tarde para retornar ao mandato que começou em 1º de janeiro de 2012 e termina em 31 de dezembro de 2015.
O presidente havia destituído Petro em 19 de março, depois de um pedido de 9 de dezembro de 2013 do procurador-geral Alejandro Ordóñez por supostas irregularidades que teriam sido cometidas em dezembro de 2012 na administração da coleta de lixo da capital colombiana. Petro, um ex-guerrilheiro de 54 anos, desmentiu as acusações e disse ser vítima das batalhas políticas e religiosas do procurador Ordóñez, famoso por sua atitude ultraconservadora. Fonte: Associated Press..