"A minha esperança é que veremos ações concretas na sequência", disse Obama em uma entrevista coletiva improvisada na Casa Branca, poucas horas depois de o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, ter encerrado uma reunião em Genebra com diplomatas da Rússia, Ucrânia e União Europeia.
Os ministros das Relações Exteriores da Ucrânia, dos Estados Unidos, da União Europeia e da Rússia alcançaram nesta quinta-feira um acordo sobre medidas imediatas para aliviar a crise na Ucrânia, depois de uma maratona de discussões nesta quinta-feira.
Alcançado após sete horas de negociação, o acordo não estabelece diretrizes específicas para o futuro da Ucrânia, mas exige de todos os lados que interrompam qualquer tipo de violência, intimidação ou ações provocativas. Também pede o desarmamento de todos os grupos armados ilegais e a devolução do controle dos prédios tomados por separatistas pró-Rússia às autoridades ucranianas.
O acordo coloca em suspenso - pelo menos por enquanto - sanções econômicas adicionais que o Ocidente havia preparado para impor à Rússia se as negociações fossem infrutíferas. Isso vai aliviar a pressão internacional, tanto sobre Moscou como sobre nações da União Europeia que dependem da Rússia para seu suprimento de energia.
Segundo o acordo, manifestantes que cumprirem com as exigências terão anistia, exceto aqueles acusados de crimes. O acerto prevê que os planos de Kiev de reformar sua Constituição e transferir mais poder do governo central para as autoridades regionais seja inclusivo, transparente e responsável - por meio da criação de um amplo diálogo nacional. Monitores da Organização Nacional de Segurança e Cooperação (OSCE) terão a responsabilidade de ajudar autoridades ucranianas e comunidades locais a cumprir os requisitos descritos no acordo. Fonte: Associated Press..