O petróleo terminou em alta, nesta quarta-feira, em Nova York, depois da publicação de um relatório semanal que mostrou uma nova queda das reservas no terminal petroleiro de Cushing, apesar de um forte aumento das reservas de cru nos Estados Unidos.
O barril do tipo "light sweet" (WTI) para entrega em maio subiu US$ 1,07 no New York Mercantile Exchange (Nymex), situando-se em US$ 100,26.
Em Londres, o barril de Brent do mar do Norte para entrega no mesmo prazo terminou em US$ 107,03 no Intercontinental Exchange (ICE), uma alta de quatro centavos em relação ao fechamento de terça-feira.
Na semana passada, as reservas de petróleo aumentaram mais do que o previsto nos Estados Unidos, segundo números publicados nesta quarta-feira pelo Departamento de Energia (DoE).
As reservas aumentaram em 6,6 milhões de barris, a 382,5 milhões, ao longo da semana concluída em 21 de março, enquanto os analistas esperavam em média uma alta de apenas 2,8 milhões de barris.
Essa é a 10ª semana consecutiva de alta dessas reservas, que cresceram quase 26 milhões de barris nesse período.
"Esses números não são realmente inesperados nessa época do ano, já que as refinarias processam menos petróleo durante os trabalhos de manutenção" sazonal, comentou Fawad Razaqzada, analista de Forex.com.
"É um crescimento importante", destacou Robert Yawger, da Mizuho Securities USA.
"Mas o que mais observamos do relatório é a queda das reservas de Cushing, terminal que serve de referência para o WTI", acrescentou.
É a oitava semana consecutiva de queda dessas reservas, o que indica um maior fluxo para os centros de consumo.
Enquanto isso, as reservas de produtos destilados, entre eles, o combustível para calefação, aumentaram 1,6 milhão de barris, a 112,4 milhões de barris. Os analistas esperavam uma queda de 1,3 milhão de barris.
As reservas de gasolina caíram 5,1 milhões de barris, a 227,2 milhões, quatro vezes mais do que a queda de 1,3 milhão esperada pelo mercado.